Montag, 21. Mai 2012

Quando decidí mudar de país!

Bom dia amigos!!!

Há alguns dias uma amiga muito querida do Brasil, me sugeriu que eu falasse um pouco sobre a minha decisao em mudar de país. Como ocorreu a idéia e tudo o mais, pois algumas pessoas gostariam de tomar uma decisao dessas mas nao têm tanta seguranca em relacao aos passos a serem dados. Pois bem, essa foi uma das muitas perguntas que me foram feitas quando cheguei aqui, quando as pessoas me conheciam. No comeco, eu evitava falar a verdade, mas por medo ou receio de ser mal interprtada. Queria que as pessoas me aceitassem pelo caráter real e nao por um falso julgamento. Eu falava que meu marido e eu nos conhecemos quando eu passava férias na casa de uma amiga (o que nao foi de todo mentira, pois estava realmente de férias!). Entao eles se espantavam, pois o caminho normalmente é o inverso, um alemao ir ao Brasil de férias e conhecer uma mulher na praia. Isso é o que todos esperam ouvir!
Mas eu nao estava na casa de uma amiga, e sim na casa do meu já futuro ex-namorado. Falo assim, pois quando eu conhecí meu atual esposo, ainda morava na casa do meu ex-namorado (foi ele quem decidiu terminar antes de eu conhecer meu marido!)

No comeco, eu nao falava pra ninguém que eu conhecí Albert, meu primeiro namorado alemao (nome fictício pois nao acho justo expor a sua personalidade sem o seu consentimento, e por essa nao ser a sua história, e sim a minha!) quando ainda estava no Brasil, através da internet, e estava ainda trabalhando em uma empresa (órgao) de renome, e com uma carreira de Secretária Executiva bastante promissora...mas infeliz no que diz respeito aos assuntos do coracao. Aos 33 anos, solteira e desiludida com os homens (com certeza nao era a única com esse "problema"). Havia me cadastrado em uma página de relacionamentos na internet, mas nem por isso o quadro mudou muito, pois com meu íma para atrair cafageste,  só tinha mais um fator de estresse. Sim, pois ficava mais difícil analisar o caráter dos interessados pelas palavrinhas bonitas e escolhidas à dedo, através dos muitos e-mails que enviavam. Fazer um filtro das pessoas interessantes, charmosas, inteligentes, situacao financeira, escolaridade e o mais importante para mim, honestidade (beleza física nunca foi fundamental para mim!), nao era nada fácil através da tela do computador. Nao queria me encontrar com ninguém logo de cara, mas nas poucas tentativas que fiz, achei melhor dar um tempo e parar com toda essa busca, que parecia tao injusta.

Eu me perguntava constantemente, porque eu, bem sucedida, independente, de boa aparência e inteligente tinha que procurar alguém que preenchesse um espaco em meu coracao e minha vida? Parecia algo tao simples...mas pude ver por experiência própria que nao era nada fácil, e a resposta à minha pergunta, obtive depois, e estava exatamente nas qualidades que citei antes. Até hoje, observo que as mulheres com essas qualidades sao pouco atraentes para a maioria dos homens e têm dificuldades em se relacionar com um parceiro de boas qualidades, que tenham proposta de vida à dois para o futuro. Acredito, que sao vistas como concorrentes. A mulher se emancipou (gracas à Deus!) e nao tem mais que ter cinco filhos, quando nao mais, carregar um na barriga e trazer um agarrado na barra da saia. "Esquentar a barriga na beira do fogao e esfriar no tanque de roupas", só para mencionar uma das muitas citacoes que denegriram e denigrem a imagem da mulher. A mulher moderna, há alguns anos, escolhe o que quer para sí, e por investirem com forca na carreira profissional, empurram mais pra frente os planos em constituir família. Casam-se mais tarde (quando casam). Nao que o casamento ou a vida à dois seja um empecílho à carreira profissional ou à constituicao de uma família. Tudo é possível de ser administrado, como faco eu mesma hoje, e vejo exemplos belíssimos de mulheres que sao o puro retrato da mulher de negócios, administradora da família e ainda dedicam tempo para serem felizes consigo mesma.

Exatamente no momento em que havia decidido dar uma chance a mim mesma de ser feliz sem um parceiro, e viver para mim, foi que o Albert, no "apagar das luzes" me mandou um e-mail, que me parecia ser exatamente o retrato do homem que eu "buscava". Pensei, li e relí seu e-mail antes de me dar mais uma oportunidade de tentar. Nao me arrependo em nenhum momento, em ter aceito seus cortejos pela internet, e passarmos a ter um relacionamento virtual durante alguns meses, até que ele deciciu ir ao Brasil para nos conhecermos melhor. Nossa convivência de duas semanas foi um pouco conturbada, pois nao foi o momento certo para a sua visita. Eu nao estava presente de corpo e alma. Estava de férias do trabalho, mas havia algumas pendências que me faziam ausentar-me por alguns momentos. Resolvida essas questoes, havia ainda a questao da saúde fragilisada do meu irmao mais velho, que se encontrava internado com o diagnóstico de HIV Positivo, e que abalava toda a extrutura da família, nao podia ser ausente nesse momento, que por icrivel que pareca, foi o que mais uniu os irmaos e a minha mae, que sofria por saber que seu filho mais velho e tao amado se ia aos poucos, por escolha própria, e a luta seguiria ainda por muitos meses... Esse  foi o momento em que ficou claro para mim, o signifado verdadeiro da palavra "amor", que fazer escolhas nem sempre é tao fácil. Poderia sim, ter desistido de tudo e ter posto um ponto final após aquelas duas semanas, mas resolvi me confrontar. Resolvi ir mesmo de encontro com meus sentimentos, que eram tao confusos naquela ocasiao. Resolví mesmo ser egoista (alguns podem pensar), e acreditar que aquela seria a única chance de ser feliz com alguém...mesmo sabendo, (lá no meu íntimo) que aquele era um comeco já com fim pré-determinado!

 Claro, o que se seguiu, foi o que me fez ser forte e determinada como sou hoje...mas isso, eu conto depois.

Uma exceleente semana a todos! 













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