Montag, 31. August 2015

Amor em Porções


Ela me chama de "irmã". E ela me faz tão bem. 
Quem mora em lugares onde os mulçumanos são em grandes números, como na Alemanha por exemplo, sabe que são em sua maioria pessoas que vivem em seus "guetos", grupos fechados e, por nada abrem mão de seguir os seus conceitos, preceitos, normas, regras e leis. Não "se misturam" fácil! São em sua maioria sisudos ou de poucas palavras. Falo do que eu vejo e vivencio. Não são todos. Conheço os dois lados! 
Mas ela é de fato diferente...minha "irmã" é diferente. Ela trás na cabeça o seu tradicional lenço. Mas trás no seu coração também o diferencial. Trás no seu sorriso largo algo especial. Ela é linda. Simples no seu vestir e exagerada nos seus gestos. Guarda dinheiro no soutien, e nem se importa de tirar a bolsinha com o pouco que carrega, ali no caixa,  na frente dos outros...nem se importa. 
Diria que seria  brasileira em suas atitudes...ou seria ela um espelho meu?  
As vezes quer ser formal e me chama de "Frau!", num alemão atrapalhado, que pra ela seria o mesmo que me chamar "Senhora!" 
Ahhhh deixa disso! Continua me chamando de "irmã" (Schwester!) ...quero continuar sentindo que eu sou igual você. Não quero me perder nesse turbilhão de exigências que o mundo impõe...não quero ver duas bandeiras entre nós duas. Quero ver em você, o que o mundo quer ocultar. 

-"Irmã", obrigada por afastar da minha frente um véu de mentiras. Um véu que diz que: "quem tem mais vale mais!"
Se é assim, você é a pessoa mais rica do mundo. Porque, um coração desses...não há dinheiro no mundo que pague!
Você talvez nem saiba "irmã", mas a caridade verdadeira é assim: a gente faz e nem percebe! E eu sou a carente dessa história! 

Sabem aquelas vezes, em que o coração fica em festa quando a gente vê uma pessoa? E parece que tem um cordão invisível ligando-o aos lábios, e você sorrí sem perceber? Pois é, a minha "irmã"  consegue fazer isso comigo. Louco? Extranho? Diria que é amor fraternal! Sim, ele existe, eu o conhecí...

Minha "irmã" ontem (29.08)levou lá no meu trabalho, um prato de sua comida tradicional! Que é feito à base de Folhas de Parreira. (Weinblätter em alemão). Ela havia me prometido, já há duas semanas...
 Foto original da minha Dolma ou Sarma
https://de.m.wikipedia.org/wiki/Dolma

Essa especiaria da cozinha oriental, que pode ser chamada de Dolma (recheado) ou Sarma  (embrulhado), pode ser recheada por diferentes iguarias, como carne de carmeiro moída, arroz cozido quebradinho (o que eu ganhei!), com temperos diversos e amêndoas. Preciso dizer, que o sabor me levou a uma viagem à fàbula das "Mil e uma noites..."

Tanto amor e carinho em uma porção só.

Outro dia, ela me trouxe um Pão Árabe fresquinho e ainda quentinho, do mesmo que seria servido na sua ceia após o jejum diário, pelos quais os mulçumanos têm que passar, no período do Ramadan.

Só posso retribuir-lhe tanto carinho, dando-lhe de volta na mesma medida, a atenção que me desprende.

Às vezes eu penso em perguntar o seu nome, mas assim o encanto se perderia...e prefiro que siga dessa forma, especial.

Só sei, que eu acredito que nada acontece em vão, e tudo isso só  vem apertar ainda mais os nós do meu credo. Ele diz, que não somos mais nem menos que ninguém.
Se somos então iguais, não há o que temer. Sou feliz por ter aprendido mais esta lição...

Não vejo a hora de rever a minha "irmã" e dizer -lhe, o quão saborosa estava aquela porção de carinho!

Alessandra Heidenreich


Montag, 3. August 2015

Mães não choram




É tão triste e doloroso ver uma mãe sofrer por estar longe do seu filho amado...é tão triste de ver sorrisos escondendo a dor e a angústia guardadas no seu coração.

Poucos imaginam, mas são muitas as mulheres que decidem mudar de país, e que tomam essa decisão pensando em melhorar a sua situação financeira e social, para poder oferecer "o melhor" para seus filhos no futuro, e se possível em um futuro não muito distante, ou seja, logo que se estabeleça no país para o qual se mudou.
Às vezes tomam essa decisão sozinhas, outras vezes com o apoio e  incentivo de algum parente ou amigo que já vivem em algum outro país, ou até mesmo através de um namorado que a incentivou de alguma forma, com a proposta ou possibilidade de um trabalho. Ou para simplesmente viver com o seu parceiro (que quase sempre é estrangeiro).
As razões que as levam a tomar essa decisão podem ser as mais diversas possíveis, como por exemplo, a falta de perspectiva na sua vida profissional; uma desilusão amorosa; o desafio por desbravar um novo (velho) mundo; o simples desejo de viver uma outra cultura, ou por alguma outra razão pessoal.

Em muitos casos, esses são planos feitos até inocentemente por essa mãe. Eu falo "inocentemente" não pela sua natureza em sí, mas pela sua ignorância que esbarra nas questões burocráticas peculiares no que diz respeito ao assunto, que envolvem as leis do país para o qual mudou. Há países que realmente não só não facilitam como até mesmo proíbem a permanência de filhos de imigrantes. Por estas razões é preciso se informar bem sobre o tema "trazer os filhos do Brasil para o país onde se vive" para prevenir ou evitar aborrecimentos.
 
 
Devo mencionar que esse é um tema muito delicado, principalmente se esses filhos são menores de idade, pois os principais "personagens" dessa história, e que no final acabam sendo os maiores prejudicados ou quem mais sofrem quando esse assunto não é bem trabalhado e resolvido de forma legal e sensata, são as crianças, que não entendem porque sua mãe (que na sua cabecinha é a pessoa que mais a ama) não está ao seu lado. E, claro, o problema acaba se tornando um efeito dominó, pois se a mãe não tem a criança ao seu lado, ela sofre demasiado, alimentando em sí um complexo de culpa quase que insuportável, por ter sido ela a "causadora" da situação. Levando-a muitas vezes ao desespero e a tristeza profunda, o que pode desencadear uma depressão por não poder resolver a questão ao seu modo e em tempo hábil.

 
Quando uma mãe pensar em levar o seu filho para morar com ela no exterior, fatores muito relevantes devem ser visto como prioridade, como por exemplo, se essa criança terá uma estrutura familiar; se no caso de ir morar com o seu companheiro ou marido que ela sinta-se querida e bem vinda também por ele; lembrar que essa criança irá visitar uma nova escola, onde além de todas as pessoas serem estranhas do seu convívio diário até então, ela não fala nenhuma palavra daquele idioma, e que isso poderá trazer problemas psicológicos como: frustração, complexo de inferioridade e introversão; poderá se tornar agressiva e/ou até mesmo deprimida, e que isso poderá causar problemas no rendimento escolar e no convívio familiar.
E por tudo isso, é muito importante que essa criança tenha um lar, onde ela sinta-se protegida, resguardada dos seus medos e incertezas, até que possa através do apoio moral e segurança encontrados dentro de casa, começar a caminhar com suas próprias pernas, e desbravar esse mundo tão desconhecido e diferente que lhe foi apresentado.

É preciso lembrar que esta criança está deixando para trás uma pequena estrutura social já formada, através do pequeno círculo de amiguinhos; da escola que frequenta talvez desde a mais remota idade; da segurança de estar próximo a pessoas com rostos e hábitos familiares, que falam e compreendem o seu idioma.

Por mais duro que possa parecer, infelizmente algumas dessas mães nem sempre terão a oportunidade de reencontrar seus filhos como planejaram ou no tempo em que desejaram. Às vezes, é tudo como um "tiro no escuro".  Mudam para um país no qual têm dificuldades de adaptação; o acesso ao dinheiro não é tão fácil quanto o que se esperava.; ou as condições sociais em que vivem, também não foi a planejada. São custeadas financeiramente por seus maridos ou companheiros, e que esse por vezes mudam de comportamento ou mostram o seu real caráter, encurtando ou até mesmo cortando a contribuição financeira que lhes davam.
Algumas esbarrarão na resistência desse companheiro (que não é o pai biológico),  no momento em que o tema "trazer meus filhos" for abordado.
Em outros casos, a resistência parte da própria criança, que por vezes, como uma forma de "represália" ou revolta pela partida ou "abandono" de sua mãe, se nega a querer ir morar com ela, dando-lhe uma espécie de castigo, fazendo-a dessa forma padecer ainda mais.
Algumas vezes esses comportamentos e atitudes das crianças são influenciados por um ex-marido não satisfeito com a separação, e que envolve a criança numa briga de adultos, convencendo-a a ficar contra sua mãe, usando-a como fator de intriga para dificultar a vida ou atingir sua ex-parceira de alguma forma, chegando mesmo a  impedir essa criança de deixar o país.


Infelizmente, como já mencionei, muitas dessas mulheres são dependentes financeiramente dos seus parceiros e não têm uma renda própria. Há casos de irem ao extremo e de serem abandonadas, após alguns poucos anos de convívio, depois do término de uma relação que começou com bastante harmonia, mas que infelizmente por conta de diferenças de opiniões, por incompatibilidade de gênios, ou algum outro fator agravante chegou ao fim.
E por conta dessa separação repentina e inesperada, muitas dessas mães não estão preparadas para enfrentar uma vida sozinha em um país novo, nessa nova cultura, que exige delas muita coragem e força para viver essa delicada situação. Claro, algumas se superarão com muita bravura e buscarão trabalho no intuito de enviar dinheiro para ajudar na manutenção do seu filho, que espera pelo seu retorno.
Posso até mesmo acreditar que a ausência dos filhos seja usada como "arma" para atingirem suas mulheres, ou suas ex-parceiras, que estão muitas vezes sensíveis e fragilizadas por estarem longe de casa e sozinhas.

Por isso, não me canso de mencionar uma vez ou outra, a importância de se aprender o idioma do país para o qual se está mudando. A independência financeira é excelente, mas o domínio do idioma é riquíssimo, e liberta!


Um ponto que precisa ser abordado, é que na hora de deixar o país, é importante que as mães não esqueçam que essa criança não é simplesmente uma "bagagem de mão", e achem que elas poderão viajar sem o menor dos problemas. Mas ao contrário, elas devem se informar com muito cuidado sobre os documentos necessários para viajarem com seu filho legalmente.

Os filhos menores de pais separados, são um caso que exigem mais atenção, pois essas crianças não poderão deixar o país sem a autorização de um dos genitores.23w

Para alguns esclarecimentos de dúvidas, aqui tem um link do Estatuto da Criança e do Adolescente- ECA, que aborda este assunto. Para facilitar, eu mesma verifiquei e o tema abordado será encontrado a partir da página 99, Seção III - Da Autorização para Viajar - que vai do Artigo 83 ao 85

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm#texto


Há poucos dias, vivenciei o caso de uma adolescente filha de brasileira com alemão, que estava no Brasil de férias com a sua mãe, e na ocasião de deixar o País, não teve permissão mesmo estando acompanhada de sua genitora, por não ter passaporte brasileiro à mao, e por  não estar acompanhada também do seu pai que na ocasião se encontrava na Alemanha.
Por conta da burocracia, tiveram que permanecer duas semanas em território brasileiro, e por não terem sido aceitos os documentos enviados através de fax às autoridades brasileiras responsáveis (só teriam aceitação se fossem enviados os originais via correios).
Enfim, após muitas idas e vindas, duas passagens perdidas, remarcadas e pagas do próprio bolso, as duas conseguiram viajar de volta, e o resultado é que a adolescente de certa forma traumatizada, não pretende nem tão cedo viajar ao Brasil. Mas, cada caso é um caso.

Esse caso, fez-me lembrar uma das viagens que fiz sozinha com a Corina, minha filha. Saímos da Alemanha (ela com passaporte alemão,) apenas nós duas, não apresentei nenhum outro documento, a pesar de estar também trazendo comigo o seu passaporte brasileiro. Na entrada em Recife, não me foi solicitado o seu documento de cidadã brasileira, ou seja, apresentei outra vez o seu passaporte alemão. No retorno das férias à Alemanha, tivemos um pequeno transtorno, pois a "simpática" senhora do controle da Polícia Federal, me questionou porque eu estava apresentando um passaporte alemão da nossa filha. Falei com tranquilidade que, não me fora cobrado nenhum outro documento brasileiro dela na entrada, e por isso achei natural apresentar aquele documento, pois afinal de contas nossa filha era uma cidadã alemã e que eu não via nenhum problema em apresentar aquele documento. Muito mais "simpática" ainda, aquela senhora me exigiu um documento brasileiro da Corina, e me questionou se "o senhor" que nos acompanhava era o pai dela. (Meu marido que havia viajado em seguida para nos encontrar, estava conosco).
Para resumir, a "simpática" senhora me falou que SEMPRE que eu viajasse com minha filha desacompanhada do meu marido para o Brasil, teria que apresentar o passaporte brasileiro dela, tanto na entrada, quanto na saída, acompanhado da autorização dele junto com os documentos.

Eu entendo que uma autorização para a viagem desacompanhada seria de fato necessária (não o fiz realmente por falta de cuidado, mas não que tenha querido me desfazer das leis brasileiras), mas eu não entendí a exigência da apresentação do documento brasileiro, já que ela tem as duas nacionalidades, e eu optei por apresentar a estrangeira.

Vale salientar, que nas atuais emissões de passaportes infantís, há um formulário que deve ser preenchido onde os pais, de comum acordo, autorizam a criança a viajar apenas na companhia de um dos genitores. Essa autorização vem constando no passaporte da criança. Nós emitimos o da nossa filha com essa autorização para evitarmos perca de tempo com a burocracia caso haja uma necessidade urgente de viagem. E na página 4 do seu passaporte, abaixo dos nossos nomes consta o seguinte texto :

" O titular está autorizado pelo(s) genitor(es), pelo prazo deste documento, a viajar com um deles, indistintamente.
(RES. CNJ 131/11.  ART.13)."


Particularmente eu sou uma pessoa pacata, odeio confrontos ou discussões mas não abro mão se eu achar que tenho razão, então eu não conseguia entender: se minha filha era uma cidadã alemã, ela tinha o direito de entrar no Brasil, como o pai dela, com o seu passaporte alemão! Ou não?

Naquele dia eu me dei por satisfeita, mas na viagem seguinte, eu não perdí a oportunidade de perguntar ao simpático (de fato!) policial federal, que controlava a saída na nossa última viagem, se aquela exigência da sua colega de trabalho procedia. Ele deu um sorrisinho, e me disse que na verdade era quase como uma questão de "orgulho nacional", pois já que nossa filha também era brasileira, seria importante apresentar o seu passaporte brasileiro.

Mas esse é um assunto de muita complexidade, e cada caso deve e necessita ser visto isoladamente, pois o menor dos detalhes pode fazer muita diferença e gerar discussões desnecessárias.


Aqui poderemos tirar algumas dúvidas sobre emissão de passaportes no exterior 

http://frankfurt.itamaraty.gov.br/pt-br/


Quando assunto é viagem com menor de idade, é muito importante não esquecer das questões burocráticas e que na hora do embarque, caso os documentos da criança não estejam em ordem, não irá adiantar nem escândalos, nem sambar de um pé só, pois os profissionais que trabalham no setor de embarque dos aeroportos são, na sua maioria, muito exigentes. Pode até mesmo haver um caso ou outro, em que se foi feita vista grossa, o que não seria bom, nem profissional pois afinal de contas, o que se preza é pela segurança da criança.

Claro, há os casos de mães que trouxeram seus filhos e tiveram "um final feliz", e  também muitas mulheres (e eu tenho a sorte de conhecer algumas delas), não passaram por nenhum tipo problema, e que ao contrário de muitos outros casos, têm companheiros maravilhosos, que tomaram os filhos de suas companheiras como seus, sem distinção de tratamento, mesmo depois de terem filhos consanguíneos.
E há também os filhos que vieram viver com suas mães, mas por alguma razão não se adaptaram e tiveram que regressar ao Brasil, o que com certeza foi de alguma forma traumático para ambos os lados.

Não posso deixar de mencionar, que nem sempre a "culpa" é das mães, pois em algumas situacoes os filhos em sí são uma "barreira" para que as mães os levem para viver com elas. Não é fácil para uma cabecinha tão jovem ainda, entender porque sua mãe o "abandonou" ou entender o que se passa em seus pensamentos, por ter que deixar seus amiguinhos que falam seu idioma, ou sair de um ambiente que lhe é familiar e que lhe trás segurança,  para entrar em um mundo novo, onde tudo é diferente e distante do que era até pouco a sua realidade.



Mas cada mãe tem suas razoes de ter deixado os seus filhos para trás, mesmo que temporariamente. Muitas têm a sorte de em pouco tempo estar reunidas à eles novamente, porém outras nem tanto.
E nem que eu tente, e eu posso até mesmo usar os termos mais lindos e mais doces que houverem, mesmo assim, jamais conseguirei transformar em palavras esses sentimentos que só essas mães carregam dentro de sí. E por mais que se façam de forte, uma saudade infinita e uma dor cortante insistem em habitar em seus corações.

É tudo muito triste e muito doloroso, para ambos os lados. Tanto para os filhos que esperam ansiosos pelo retorno de suas mãezinhas, para leva-los e nunca mais os abandonarem, quanto para as mães. E enquanto esse dia não chega,  seguem consolados por um presente ou outro enviados com muito amor e carinho, e muitas vezes, "encharcados por lagrimas secas", derramadas por aquela mãe que preferia se fazer pequena como uma formiguinha e entrar naquele pacote. Mas que por diversas razoes, dentre elas a financeira, ainda não conseguiram ir de encontro aos seus pequenos.

O que eu sei, é que nenhum de nós, por mais que nos achemos no direito, devemos ou podemos apontar o dedo para essas mães; nenhum de nós é perfeito o suficiente para emitir julgamento. Ter um filho, poder estar com ele, envolve-lo em um abraço e sentir o seu cheirinho é um privilégio, e por isso, simplesmente por essa razão, é que essas pobres mães já foram "punidas", dispensando assim outros julgamentos.
 "Atirar pedras" não é o melhor a se fazer. É sabido que toda decisão tem uma consequência seja ela positiva ou negativa, mas fechar os olhos e se por no lugar de cada uma delas é uma forma de sentir a sua dor, sentir a sua tristeza, e no final se compadecer.

Mães não choram, elas sufocam a sua angústia no seu peito para seguirem vivendo...elas se vão um pouco a cada lágrima derramada.



Esse post, eu dedico à todas as mães, que tiveram que se afastar temporariamente de seus filhos queridos e amados. E em especial a uma mãe linda, que tem um sorriso lindo, mas trás no coração e na alma a tristeza da separação por ter deixado temporariamente uma "parte de sí" no Brasil.
Como ela mesma me disse uma vez: "Eu tenho uma vida no Brasil!"


À elas, deixo aqui um abraço forte, com muito amor e o desejo do fundo da alma, que um reencontro esteja próximo.



Um Conto Corrido

07:30 - O Telefone -Alô! -Mãaaae!! Esqueci a mochila de esporte na parada do ônibus! -Corre por favor antes que alguém pegue! -E onde vc est...